sábado, 28 de julho de 2012

Tecnologia a serviço do bem

      
         Computadores são carregados com água e luz solar.

Tecnologia e sustentabilidade têm caminhado de mãos dadas muitas vezes. Juntas, nos  proporcionam invenções que não só visam inovar, mas que também assumem um compromisso verdadeiro com a conservação da natureza. A mais nova dessas invenções tornará o dia a dia de milhões de pessoas muito mais ecológico, afinal é até agora a versão mais sustentável de algo que muitos já não podem viver sem: o notebook.
Os designers Seunggi Baek e HyerimKimThe projetaram um computador que funciona a base de água e energia solar. O sistema energético do aparelho é inspirado na folha de bambu, procurando imitar a habilidade desenvolvida da planta de absorver água da natureza e transformá-la em energia. Por isso, a invenção ganhou o nome de Plantbook. Para carregar a bateria, é preciso posicioná-la em um recipiente com água. Sua forma de tubo facilita o processo, uma vez que um simples copo pode servir de reservatório.
A energia desse conceitual notebook é gerada da seguinte forma: quando o tubo é mergulhado no recipiente, ele passa a absorver água regularmente, provocando eletrólise em uma placa de aquecimento solar (fotovoltaica) instalada no topo do tubo. No processo, os hidrogênios são usados para carregar o computador e o oxigênio é descartado. Quando carregada integralmente, a folha de silicone instalada na ponta da bateria, acende, indicando que o notebook está pronto para o uso. Simples e ousado, não?



                                                                                                   Postagem Bruno Lo Bianco

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Reciclados que realmente usaríamos

                   Porta jóias elaborado com latas de sardinha.

Aquelas latinhas de sardinhas que iam para o lixo já não vão mais, agora elas irão se transformar em belíssimos porta trecos ou porta jóias que seguramente será muito útil além de ser uma peça que fará parte da decoração do seu quarto. Em mais uma edição deste post ficamos orgulhosos de estar valorizando mais um produto derivado da reciclagem diretamente para a sua casa fazendo com que este material tenha outro curso no seu uso que nao seja o descarte imediato.

 
 O que vamos precisar:

- Latinhas de sardinhas
- Retalhos de tecido
- Tesoura
- Cola branca extra
- Fita dupla face
- E.V.A.
- Papel
- Pincel 

                                                                                                                                               Como fazer:
    
- Lave bem as latinhas ( a melhor é a Gomes da Costa. Elas encaixam uma na outra :D não sei como acontece com as outras)
-  Depois de seca  borrife líquido removedor de odor pra tirar o cheiro forte do atum que impregna em tudo e seque.
- Corte tiras de tecido num tamanho pra envolver a latinha e que fique uma sobra de +/- 1 dedo para baixo;
- Passe cola na lata e coloque o tecido;
- Depois faça um picote nas areas arredondadas da lata para facilitar a virada do tecido;
- Passe cola no fundo e vire o tecido para fazer o acabamento;
- Passe uma camada de cola pra impermeabilizar e espere secar (pode aplicar depois uma camadinha de verniz spray se quiser).
- No pedaço de E.V.A. coloque fita dupla face, marque o tamanho da lata, recorte e cole na lata que ia ficar embaixo. O E.V.A., além do acabamento, protege de arranhões a superfície onte ficarão as latinhas.




Viu como dá pra fazer coisas bacanas com custo quase zero e ainda ajudar o meio ambiente?
Eu bato de novo na tecla:
Deixe de gerar um resíduo duas vezes. Uma quando vc não joga as latinhas no lixo e outra quando vc deixa de comprar um outro objeto pra guardar suas coisas.
                                                                                               Postagem: Bruno Lo Bianco
   

sábado, 21 de julho de 2012

Gastronomia natural

 Crepe com massa integral de sementes e castanhas recheado
 com  berinjela, tomate, ricota e molho de tahine.


Ingredientes (Massa)

- 2 xícaras (chá) de água
- ¼ xícara (chá) (50g) de farinha de trigo branca
- 1 xícara (chá) (100g) de Farinha de Trigo integral
- 6 colheres de (sopa) de azeite de oliva
- 1 colher (chá) de Sal  (cheia)
- 1 ovo (de preferência, caipira)
- 6 Castanhas do Pará
- 3 colheres (sopa) de gergelim natural
- 3 colheres (sopa) de Semente de Linhaça
- 3 colheres (sopa) de Farelo de Aveia
 

 


 (Recheio)
- 2 xícaras (chá) de berinjela em cubos (com casca)
- 2 xícaras (chá) de ricota com sal
- 4 colheres (sopa) de azeite de oliva extra-virgem
- 2 xícaras (chá) de tomates em cubos pequenos
- 1 xícara (chá) de cebola picada
- 1 colher (chá) de Sal
- 1 colher (sobremesa) cheia de orégano
                                                          - Cheiro verde a gosto

                        (Molho Tahine)

                - ½ xícara (chá) de tahine 50g
                - 200ml de água
                - 2 colheres de azeite
                - ½ dente de alho pequeno
                - ½ colher (chá) rasa de Sal
                - 2 e ½ colheres (chá) de mel
                - 2 colheres (sopa) de Gergelim



 Modo de fazer                   

(Massa)
Processe todos os ingredientes no liquidificador. Leve 1 concha pequena da massa em uma frigideira anti-aderente untada com azeite e leve ao fogo tostando dos dois lados. Tipo panqueca.

(Recheio)

Leve a berinjela para frigideira com a cebola e o azeite, deixe a beringela fritar um pouco e depois adicione o tomate,  sal e  orégano até que o tomate ganhe uma textura mais amolecida. Desligue o fogo, adicione a ricota e mexa bem. 

(Molho Tahine)
Processe todos os ingredientes, exceto o gergelim, no liquidificador e depois aqueça-o em microondas até ficar morno.
  
(Finalização)
Recheie as massas, enrole-as, leve-as para o forno pré aquecido a 200º e deixe por 6  minutos.
Regue com molho pré aqucido sobre os crepes recheados e finalize salpicando o gergelim.
Servir acompanhado de tabule ou salada de folhas com azeite pode ser uma boa pedida.
Tempo de preparo: 60 minutos
Rendimento: 9 a 12 crepes



Postagem: Bruno Lo Bianco

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Respiração, mantra, meditação e equilibrio


Num mundo onde o estresse quotidiano encontra-se sempre elevado, todos nós precisamos ne métodos práticos de momentos para lidar com o bombardeio de estímulos que vêm sobre nós. Todos nos dizem para deixar as coisas correrem, mas não nos dão qualquer pista sobre a melhor maneira de nos treinarmos para fazê-lo. Todos nós precisamos aprender como usar a respiração para meditar e aliviar o estresse.
Uma das melhores maneiras de lidar com o estresse é saber como trazer a sua percepção para a sua respiração, o que pode ser feito aprendendo-se como meditar. A mera observação e consciência de uma única inalação e uma única exalação, um ciclo completo de respiração, pode fazer milagres para aliviar o estresse. Isto pode soar ridiculamente fácil e simplista, mas em muitas ocasiões esta simples meditação tem tirou-me de situações negras.

Coloque-se em uma posição confortável.
 A melhor maneira de iniciar qualquer exercício
de conscientização da respiração é deitar-se no chão, sobre as costas. Suas pernas devem permanecer retas, separadas cerca de quinze centímetros, com os pés voltados para fora e completamente relaxadas. Seus braços devem estar retos, com as mãos cerca de quinze centímetros distantes de seu quadril, palmas das mãos viradas para cima. Se esta posição é desconfortável ou doloroso para sua parte inferior das costas, coloque um cobertor enrolado embaixo dos joelhos.

Conduza a sua atenção através de todo o corpo. Primeiro apenas examine seu corpo, dos pés à cabeça, e sinta cada parte de você mesmo relaxar profundamente. Deixe cada parte do corpo ser completamente suportada pela terra. Especialmente relaxe o rosto e os órgãos sensoriais. Comece a concentrar-se na respiração. Neste estado profundo de relaxamento, comece a notar a sua respiração. A prática principal é trazer continuamente a sua atenção de volta à respiração. Utilize o mantra So Ham junto com a respiração, ao isnpirar mentalize a palavra So extentendo o som enquanto enche os pulmões de ar e quando expirar mentalize a palavra Ham extendo o seu som até que seus pulmões esvaziem.

 Estenda a pausa ao final da exalação. Durante pelo menos 10 minutos, complete as exalações e estenda ligeiramente a pausa natural ao final das exalações por um ou dois segundos. Se, a qualquer momento, este exercício trouxer tensão, apenas volte a examinar seu corpo e observar qualquer parte no corpo que esteja tensa ou inquieta.
Conduzindo a prática ao seu final. Depois de 10-15 minutos desta prática respiratória, volte à respiração normal sem qualquer manipulação.



Volte ao simples relaxamento consciente durante cerca de cinco minutos. Dobre as pernas e role para o seu lado direito e, em seguida, use as mãos e os braços para empurrar o torso até estar sentado. Este simples exercício respiratório irá ajudá-lo a tornar-se mais consciente de sua respiração durante todo o dia. Sua respiração é sempre no momento presente, por isso, observar sua respiração trará você para o aqui e agora. Especialmente quando você estiver irritado ou zangado, retornar para a respiração se tornará um santuário, o olho do furacão.

Outras dicas:

 Durante o dia, escolha alguma coisa para, naquele dia, lembrá-lo de voltar à respiração. Às vezes eu uso algo irritante como o toque dos celulares para lembrar-me de ter uma respiração consciente. Durante todo o dia, quando ouço um telefone celular sou lembrado de voltar para minha respiração. Isto me centra, e devolve-me ao equilíbrio, mesmo que seja só por um
 segundo. Pouco a pouco esses segundos reúnem-se em algo significativo e, ao final do dia, eu tive sucesso em me manter livre de muito estresse.

Concentração adicional durante a prática respiratória. Você pode ampliar ainda mais os efeitos deste trabalho de respiração, visualizando que está recebendo uma luz dourada sempre que inalar, e que se torna extraordinariamente mais leve a cada vez que exala. Além disso, relaxe o pescoço e a cabeça enquanto inala e alongue o seu corpo enquanto exala. A sua inalação pode absorver todas as vibrações do momento presente, enquanto a sua exalação pode retornar você a um profundo silêncio. A sua respiração é um dos seus instrumentos mais poderosos na realização e manutenção da paz; ela é, de longe, uma das melhores técnicas de gerenciamento do estresse. Saiba como utilizar este aliado através de atenção diária a sua respiração. Faça-o lentamente, e seja consistente em suas observações e experiências com a sua respiração. Leva muitos anos para aprender a linguagem da sua respiração, mas depois de alguma maestria você vai ver que a respiração é a governante da mente e do corpo.


                                               Postado por Bruno Lo Bianco

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O quintal da nossa casa

 Este post, em sua segunda ediçao, vem mais uma vez deixar claro que o mundo é nosso e que as fronteiras criadas pelo homem apenas segregam os povos fazendo-os se sentirem donos de cada paisagem que está em seu território, o que nao é real. Na verdade, todos somos donos do mundo enquanto estamos de passagem por aqui e quando estamos conectados com esta consciência, as mais belas paisagens do mundo passam a ser, O QUINTAL DA NOSSA CASA !!!


                                          CLIQUE NAS IMAGENS PARA EXIBIÇÃO

Cachoeira Seljalandsfoss, Islândia

Cavernas de Mármore, Chile Chico, Chile

Monte Roraima, Venezuela

Preachers Rock, Preikestolen, Noruega

Cachoeira Multnomah Falls, Oregon, EUA
                                                                                                 
                                                                                                  Postagem: Bruno Lo Bianco

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Reciclados que realmente usaríamos


                                                       ESTANTE DE CAIXA DE FRUTAS

Sabe aquela caixa de frutas feita de uma madeira um pouco mais grossa ???
Pois então, é dela mesmo que nós iremos precisar para fazer estas estantes que além de super funcionais darão um ar bem rústico a sua casa. Estas caixas oferecem muitas possibilidades para se fazer móveis de diferentes modelos e serventias, tanto para a sala de tv quanto para a área externa ou para aquela sua sala de estar ou leitura. Tanto faz !!! Pois a montagem e o acabamento da peça ficarão por nossa conta, então faremos exatamente o que o nosso espaço pedir.


O que vamos precisar:

- Caixas de frutas
- Pregos
- Martelo
- Lixa de madeira
- Tinta, verniz ou cêra líquida (a sua escolha)
- Pincel
- Redutor (thinner)
- Rolinho
- Estopa



 









Como fazer ?

Primeiro faça um desenho da montagem que você desejar.
Utilize primeiro a lixa mais grossa e depois a fina, trabalhe as caixas separadamente conforme for necessário.
Pregue as caixas uma a uma afim de deixá-las bem presas umas as outras. Em seguida, com o pincel e o rolinho, aplique quantas camadas desejar do produto escolhido.

   



Viu como é fácil e barato decorar a casa? E nao deixamos de lado o bom gosto e a funcionalidade, além de estar trabalhando e dando mais vida útil para um material que certamente estaria sendo dispensado em breve!!!
Este pensamento é o que vai concretizar a grande redução de lixo que o nosso planeta precisa.
Espero que tenham gostado e que realmente muitas pessoas possam ter objetos feitos apartir de materiais reciclados em suas casas.
Até a próxima !!!


                                      Postagem: Bruno Lo Bianco

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Reencarnação, acreditar ou ter certeza ???


Erlendur Haraldsson adora conversar com crianças. Tanto que o psicólogo islandês de 78 anos já encarou mais de 9 viagens ao Sri Lanka e outras 6 até o Líbano só para ouvir as histórias que os pequenos do outro lado do mundo poderiam lhe contar. Nada de brincadeiras ou travessuras, o que há de comum nos relatos dessas vozes infantis é uma narrativa direta: como elas morreram.
Carbonizadas, vítimas de homicídio, afogadas: boa parte das crianças ouvidas por Haraldsson é capaz de narrar, detalhe a detalhe, histórias de mortes violentas que teriam sofrido em outras encarnações. É o caso de Purnima Ekanayake, garota que o pesquisador conheceu quando tinha 9 anos, na década de 90, em Bakamuna, um vilarejo do Sri Lanka. Aos 3 anos ela começou a contar aos pais sobre uma outra existência que teria vivido antes de nascer. Um dia, ao ver a mãe aborrecida por conta de um acidente de carro, comentou: "Não ligue para isso, mamãe. Eu vim para você depois de um acidente. Tinha um monte de ferro no meu corpo".
A menina começou a contar histórias detalhadas sobre uma vida anterior, na qual teria sido um homem, funcionário de uma fábrica de incenso. Relatou a localização da fábrica, o nome da antiga mãe, deu detalhes sobre o número de irmãos, as marcas de incenso que eram produzidas, os carros da família, a escola... Seguindo as indicações, seus pais chegaram à família de Jinadasa Perera, fabricante de incensos que morrera atropelado por um ônibus dois anos antes de Purnima nascer.
"Este é Wijisiri, meu cunhado", foi o que a menina, sem nunca tê-lo visto antes, disse ao entrar na antiga indústria de incenso, a 230 km da sua casa, segundo testemunhas entrevistadas por Haraldsson. A menina ainda olhou para as embalagens e perguntou: "Vocês mudaram a cor?". A cor das embalagens havia sido alterada logo após a morte de Jinadasa. Ao analisar as informações dadas por Purnima antes desse encontro, Haraldsson concluiu que os relatos se encaixavam no perfil do morto. E foi além. Vasculhando os registros da necropsia de Jinadasa, apurou que o atropelamento havia ferido o fabricante de incenso no lado esquerdo do abdome — mesmo local onde o corpo da menina Purnima exibia manchas brancas de nascença.
Três décadas de reencarnação
Longe de ser exceção, histórias como a de Purnima são uma constante na vida do islandês. O Ph.D. em psicologia e professor emérito da Universidade da Islândia passou as últimas três décadas colecionando histórias de crianças sobre vidas passadas. Foram exatas 94 investigações sobre essas narrativas no Líbano e no Sri Lanka, países onde os relatos são mais numerosos, provavelmente por conta da religião — o budismo, no Sri Lanka, e, no caso do Líbano, o drusismo, uma religião de influência islâmica que acredita na reencarnação.

Haraldsson identificou um padrão nessas narrativas. Na maioria dos casos, elas aparecem entre 2 e 5 anos e são comuns os relatos de morte violenta. Algumas das crianças pedem para conhecer os familiares da suposta outra vida. Outras, vão além. "Vocês não são meus pais de verdade" foi o que Dilukshi Nissanka passou a dizer desde que tinha 3 anos, para a tristeza de sua família, em Veyangoda, no Sri Lanka. A menina insistia em rever sua "outra mãe", dizendo que seu nome verdadeiro era Shiromi e que havia se afogado num rio. Depois que a história foi publicada num jornal local (casos de reencarnação fazem tanto sucesso na imprensa popular do Sri Lanka como as mulheres-fruta nos nossos tablóides), os pais da garota foram contatados por uma família de outra cidade: eles contaram que, anos antes, a família havia perdido uma filha chamada Shiromi, afogada em um rio. Examinando declarações da garota antes do encontro entre as famílias, Haraldsson constatou que Dilukshi acertara várias informações sobre a família de Shiromi, como a região em que viviam, o número de filhos e a paisagem local.

Coincidência?
Histórias assim impressionam, mas será que não podem ser explicadas apenas como coincidência? Foi a pergunta que Galileu fez para Haraldsson quando o psicólogo esteve no Brasil, em setembro, participando do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro. "Pode ser coincidência, sim", diz o pesquisador. Para logo em seguida acrescentar pausadamente, em tom didático de professor universitário: "Mas há alguns casos em que isso é altamente improvável".

Apesar de apontar evidências que considera fortes, Haraldsson evita especular sobre se a reencarnação existe ou não em seus estudos. Prefere apresentar os fatos e deixar as interpretações para quem lê. "Sou um pesquisador empírico", afirma. "Você pode encontrar uma grande correlação entre o que uma criança conta e a vida de alguém que morreu. Isto é um fato. O que significa já é outra questão."
Haraldsson chegou a testar a hipótese de que os relatos poderiam ser explicados por questões como necessidade de chamar atenção ou transtornos mentais. Mas isso, de acordo com o psicanalista, não é o tipo de coisa que Freud explica. O islandês aplicou testes psicológicos em dois grupos de 30 crianças libanesas, um dos quais dizia se lembrar de outras vidas. O estudo não encontrou diferenças significativas, exceto em um ponto: as crianças que relatavam vida anterior tinham sintomas de estresse pós-traumático. Isso pode ser explicado pelo fato de que 80% delas contavam ter passado por mortes violentas. Real ou imaginário, um acidente mortal ou um homicídio são lembranças difíceis para a mente de uma criança.

Método 
Mesmo lidando com fenômenos estranhos, o islandês busca seguir a metodologia científica. Seu método dá preferência a fontes que ouviram em primeira mão as declarações espontâneas das crianças, como pais, avós, irmãos e amigos. Para garantir a precisão e flagrar contradições, as testemunhas são entrevistadas mais de uma vez, separadas umas das outras. Entrevistas com a própria criança são feitas depois, para evitar que o pequeno diga o que o entrevistado quer ouvir. Feito isso, o psicólogo assume papel de detetive. Com a ajuda de colaboradores locais, como jornalistas e religiosos, busca identificar pessoas mortas com histórias que se encaixem no que as crianças contaram. Na última fase, procura os registros da necrópsia do morto (se houver) e analisa se há correspondência entre possíveis ferimentos e eventuais marcas de nascença. Aplicar esse método significa chegar a informações consistentes em pouquíssimos casos. Na maioria das vezes, não é possível levantar correlação significativa entre os relatos e o que de fato ocorreu. A maior parte do trabalho de investigação de 30 anos do pesquisador acaba mesmo sendo descartada. "No Sri Lanka, apenas 10% dos casos apresentam evidências fortes; no Líbano, entre 20% e 30%." O aparente rigor e seus quase 100 artigos publicados não impedem, contudo, que o tema de pesquisa de Haraldsson seja visto como marginal. Se duvidar, é só perguntar a ele como a comunidade científica tradicional reage a seus estudos. A resposta é simples e serena: "Não há reação. Eles apenas não lêem".

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Um outro caso intrigante está relatado no livro "A volta". Um piloto da 2ª guerra, abatido em pleno vôo, volta como um garoto que lembra de tudo o que aconteceu, dando nome do navio, nome anterior (que é o mesmo do atual) e de amigos de combate, sem falar de detalhes técnicos de aviões que seriam virtualmente impossíveis pra uma criança de 4 anos saber (ou assimilar). Veja os vídeos com o resumo aqui:
Video 1:    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2-FsSUIdVM8#!
Vídeo 2:    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jxDEWiPgKjc 

                                                               Postagem: Bruno Lo Bianco     Fonte: Revista Galileu

terça-feira, 3 de julho de 2012

Cobertura Verde

         Um Conceito Barato e Ecológico para a Engenharia Civil

Entre os conceitos da construção sustentável, o da cobertura verde de casas e prédios talvez seja o menos conhecido e o que pode causar mais estranhamento.
Na cobertura verde a idéia é construir um “telhado vivo” através do depósito de terra e da plantação de grama no topo das construções.
Os tetos verdes já são velhos conhecidos da humanidade, com registros do uso desta técnica de construção de engenharia civil desde os tempos da antiga Babilônia ( século 6 A.C. ). Na Alemanha do século 19 também era muito comum o uso de coberturas verdes nas construções das casas rurais, as coberturas verdes tornavam a construção mais barata e protegiam as casas contra incêndios.
Mas afinal, qual a vantagem de se cultivar um gramado no topo de uma construção ?? Confira abaixo algumas das vantagens, apresentadas através do conceito de construção sustentável:


Telhado Verde
  • A cobertura verde é barata e pode reduzir os custos da obra sendo vantajosa do ponto de vista da engenharia civil.
  • Ela é uma excelente isolante acústica protegendo a casa da poluição sonora da vizinhança ( ideal para grandes cidades !! )
  • A cobertura verde ajuda na filtragem da água da chuva, que assim pode ser reutilizada com mais segurança.
  • A poeira do ar nas vizinhanças da cobertura verde acaba sendo retida pelas plantas o que torna o ar mais puro.

 Mas como nem tudo são vantagens, a cobertura verde em relação ao telhado tradicional tem a desvatagem de precisar de manutenção: de tempos em tempos a grama deve ser aparada e também folhas e pedaços secos de planta devem ser retirados das calhas para evitar entupimento.


                                                                                      Postagem: Bruno Lo Bianco